Na vida de Santo Eliseu há um aspecto muito alto que é sua sucessão com relação a Santo Elias.
Elias, no momento de abandonar a Terra, passou a Eliseu um manto, simbolizando com este gesto que lhe transmitia seu espírito.
Tendo recebido o espírito de Elias, Eliseu ficou em condições de dirigir a incipiente Ordem do Carmo.
Esta transmissão mostra bem qual é a importância da graça que se chama “um espírito”.
Ao se falar em espírito jesuítico, carmelitano, beneditino, não se faz referência apenas a realidades meramente doutrinárias, mas são graças que se comunicam de pessoa para pessoa, a fim formar as grandes famílias de almas existentes na Igreja Católica. São graças susceptíveis de uma transmissão, e é essa transmissão que constitui propriamente a família de almas.
Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferência de 14/6/1964)