Santo Efrém, Padre da Igreja, dos primeiríssimos séculos do Cristianismo, cantava muito bem, fazendo-se acompanhar de uma cítara, e compunha versos maravilhosos a respeito de Nossa Senhora, a ponto de ser tido como um Doutor da Mariologia. Seus versos, apesar de simples e acessíveis a todo o povo, tinham tal densidade de poesia, tal beleza e tal riqueza doutrinária, que ele passou para a História da Igreja como o “citarista do Espírito Santo”.
Dir-se-ia que o Espírito Santo não só falava, mas cantava pelos sons harmoniosos de sua laringe e fazia vibrar a graça divina nas almas, ao diapasão da cítara com que Santo Efrém entoava cânticos.
Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferência de 6/11/1972)