Quando lemos as “As Confissões” de Santo Agostinho, facilmente aquilatamos a profundidade de sua alma e a retidão de seu espírito de convertido. Podemos “ouvir” nas linhas o latejar de seu coração arrependido pelos pecados de sua vida passada, e nos é dado admirar, semeado por aquelas páginas imortais, o talento maravilhoso de um homem chamado por Deus a enriquecer a Igreja com altíssimos ensinamentos e explicitações.
O belo e vigoroso alçar de uma águia aos ares, atraída pelos fulgores do sol, nada é em comparação com o voo luminosíssimo do pensamento de Santo Agostinho. Ele se eleva no firmamento da doutrina católica com um ímpeto que se diria quase inimaginável numa alma humana.
Pois esse foi o grande Bispo de Hipona, uma das maiores intelectualidades que houve na História, um gigante da Fé, da sabedoria e da santidade, para todos os séculos até o fim do mundo..
Plinio Corrêa de Oliveira