Ao destinar, desde toda a eternidade, a Virgem Santíssima para Mãe dEle e de todos os homens, Nosso Senhor como que usou de um sublime artifício para aumentar ainda mais, se fosse possível, a sua infinita misericórdia em relação a nós.
Com efeito, existindo nEle um equilíbrio absoluto entre a bondade e a justiça, Jesus gostaria entretanto de levar mais longe aquela do que leva esta. Então o fez através de Maria, cujo amor materno é um extremo e um requinte insuperáveis do próprio amor de Deus para com seus filhos, e cuja benevolência ultrapassa todos os auges de medida que o coração humano possa conceber.