Disse Nosso Senhor que “todo o que se humilha será exaltado” (Lc 14, 11). Ora, Maria Santíssima, afirmando ser escrava de Deus, humilhou-Se além de todo o limite. Por isso foi elevada ao mais alto dos Céus, ocupando um lugar que nenhuma outra mera criatura, abaixo do Homem-Deus, alcançará.
Assim, o verdadeiro escravo de Nossa Senhora, ao invocá-La, deve ter presente as magnificências de que Deus A revestiu. E, portanto, nunca se dirigirá a Ela senão com sumo respeito, suma admiração e suma confiança. Confiança, sim, porque sendo Maria a mais alta e eminente de todas as criaturas, é também a mais benigna, misericordiosa, afável e a que mais desce até nós.
A grandeza da Santíssima Virgem é tão imensa que preenche todos os espaços, por enormes que sejam, que vão d’Ela até o último dos homens. Embora entronizada no alto dos Céus, Ela nos é mais acessível, está mais disposta a nos atender e a nos perdoar. No seu insondável e fixo amor para com os degredados filhos de Eva, podemos e devemos ter uma total confiança.
Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferência de 16/6/1972)/
Revista Dr Plinio 245 (Agosto de 2018)