Quando uma alma tem a sensação de ser amada por Deus, os piores vagalhões da vida não atingem o seu tabernáculo interior. Em meio às maiores angústias e agonias, ela permanece calma e reconfortada, convicta de que não a abandona a benevolência divina.
Essa segurança é parecida com a do rochedo batido pelo mar. Em vagas sucessivas e furiosas, as ondas se arrebentam de encontro a ele. O rochedo não se move. E quando o mar se retira, ele está ali, intacto, sabendo que foi inútil o furor de todos os vagalhões.