Alguém poderá dizer: “Eu sinto que não sou digno, e que minha oração não vale nada”. De fato, nenhum homem é digno de ser atendido.
Por isso existe Nossa Senhora, nossa Mãe e Mãe de Jesus. Quando a mãe é boa, ela tem toda espécie de paciência, afeto, indulgência para com o filho. O filho pode fazer as piores coisas que ela tem pena dele e o ajuda mais uma vez.
Nosso Senhor Jesus Cristo fez esta maravilha: Ele se encarnou numa Mulher, para nascer de uma Mulher que seria a Mãe d’Ele. E no momento em que Ela se tornou Mãe de Nosso Senhor, tornou‑se Mãe nossa. Ele morreu por nós no alto da Cruz e disse que Ela é Mãe nossa.
Imaginemos que Nosso Senhor Jesus Cristo tivesse como Mãe a mãe de um de nós. Este ficaria estimulado: “Ah! desta vez eu vou ser atendido, porque consigo tudo de minha mãe…” Nossa Senhora nos ama muito mais do que nossas mães nos amam.
Dona Lucilia tinha a condescendência, a bondade de me querer tanto. Mas Nossa Senhora me ama muito mais do que minha mãe me queria. Não há comparação!
Assim, a cada um de nós Ela quer com esse amor, esse afeto, essa bondade. E Ela obtém de Nosso Senhor a graça que nossas orações não obteriam. Nenhum homem é digno de receber nada. Mas pedindo a Nossa Senhora, que é Mãe de misericórdia, ele obtém.
E se algum de nós pecar, sobretudo, não desanime! Confie, confie, confie, porque um dia Nossa Senhora alcançará uma dessas graças com que se ganha a batalha desta vida!
Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferência de 28/3/1989)