ORAÇÃO PARA O APOSTOLADO

Ó Coração Imaculado de Maria, suplico-Vos que durante esta visita, realizada a fim de atrair almas para vosso Divino Filho, movais a minha alma de maneira a eu só dizer, fazer, tomar atitudes que Vós quereis.
Preparai as almas para receberem minha visita, afastai delas os demônios, enviai os Anjos e escutai as preces dos Santos patronos desse local e das pessoas que nele se encontram.
Ó minha Senhora, atuai sobre aqueles que mais especialmente desejais chamar para a vossa família de almas, de maneira que com firmeza, presteza e generosidade acudam à vossa graça.
Sobretudo, afastai de mim qualquer amor-próprio diante dos êxitos e das derrotas que eu possa sofrer.
Meu Santo Anjo da Guarda e meus Santos protetores, terminada a visita, fazei-me ver as falhas que cometi, deplorá-las e corrigi-las. Obtende-me o perdão de minhas lacunas e livrai-me do desânimo ou das torcidas do otimismo.
E Vós, ó minha Mãe, dai-me vossa bênção, vosso perdão, vosso afeto, vossa paz e vossa indomável força de alma, para que eu atue sempre mais, e venha a nós o vosso Reino. Amém.
(Composta em 23/10/1971)

Aconteça o que acontecer, continuo a esperar

Ó Rainha do Céu, Mãe de toda esperança, em Vós espero! Aconteça o que acontecer, continuo a esperar. Eu Vos dei meus méritos, não tenho nada mais a Vos ofertar… Ofereço-Vos a minha mendicância. O que valiam esses méritos? Mas Vós sorristes quando recolhestes de mim o pobre óbolo da viúva. Alegando esse vosso sorriso e por amor a ele, suplico-Vos, oh Mãe, atendei-me!

(Composta em 7/9/1983)

EMEMDAI-ME E CURA-ME!

 

Eis a confusão confiante, cheia de certeza de ser atendido com a qual devemos ir à Sagrada Eucaristia:
Meu Senhor, não tenho o que Vos dizer… Vejo que andei mal, mas confio em Vós porque sois a solução de tudo. Vós sois o Caminho, a Verdade e a Vida. Com confiança prostro-me aos vossos pés com os meus pecados, como Santa Maria Madalena. Sei que não me repelireis, nem me abominareis. Com confiança Vos peço: emendai-me!
Vós sois Aquele que a todos emendais e curais; curai e emendai a mim também. Estou como o cego, o paralítico, o leproso do Evangelho. Curai-me das minhas doenças de alma, como curastes aqueles corpos!
Por vossa Mãe, a Quem nunca negastes nada e a Qual nunca nega coisa alguma que se peça a Ela, eu Vos suplico: curai-me!

(Composta em 5/1/1974)

Luzes de consolação e confiança

Mãe de Misericórdia e Rainha de Sabedoria, tornai bem claro à minha alma frágil o quanto a angústia e a perturbação me são nocivas.
Fazei-me entender que tendes vosso manto continuamente posto sobre mim, como vosso filho e escravo, e vossa predileção me acompanha, mesmo nos momentos mais tristes, ó Refúgio dos pecadores!
Quem assim é assistido por Vós não tem motivo nenhum para se angustiar. Antes, pelo contrário, deve fazer de todas as horas de seu dia um hino daquela confiança especial que vos dá tanta glória, ó Porta do Céu, isto é, a confiança dos miseráveis pecadores.
Peço-vos que afasteis quanto antes de mim os perigos e angústias com que o demônio quer arrastar-me, e inundeis minha alma com luzes de consolação e confiança das quais é sacrário o vosso Coração Imaculado.

(Composta na década de 1970)

Mãe e Refúgio dos pecadores

Minha Senhora e minha Mãe, aos vossos pés está, ferido pelo pecado, o filho e escravo que ainda há pouco se achava numa tão elevada e suave união convosco.
Venho pedir-vos perdão e misericórdia. Não tenho méritos nem virtudes a alegar para obter de Vós o que rogo. Mas sois a Mãe e o Refúgio dos pecadores.
Amai-me, minha Mãe, apesar do meu pecado. Permiti-me a filial ousadia de vos dizer: amai-me por causa do meu pecado, isto é, com o amor que tendes aos infelizes que pecam.
Ofereço-vos minha pobre condição de pecador, minhas fraquezas e misérias, certo de que vosso sorriso acolhe esses meus pobres dons.
Encontro-me tão fraco que receio vos ofender de novo, mas desde já tenho a certeza de que me perdoareis e não me abandonareis.
Na minha aridez sinto ser tão grande minha miséria que não posso ir à Vós. Vinde, pois, a mim e tudo se resolverá.

(Composta na década de 1970)

Misericordiosa iniciativa

Ó minha Mãe, considerai os obstáculos que oponho a tantas graças que recebo de Deus, por vosso intermédio: derrubai-os Vós, com poder de Rainha e misericórdia de Mãe, já que não os derrubo eu.
Atraí-me sempre a Vós e tomai a misericordiosa iniciativa de vir ao meu encalço, sempre que eu tenha a infelicidade de me afastar de Vós.

(Composta em março de 1969)

Prece para fazer bem uma meditação

Ave, Maria, Filha bem-amada do Padre Eterno, Mãe admirável de Deus Filho, Esposa fidelíssima do Espírito Santo!
Ave, ó minha Mãe e Senhora, soberana do mundo, Rainha dos Corações e auxílio onipotente de todos os que a Vós recorrem e em Vós confiam!
Coloco-me mais especialmente neste momento em vossa presença, pedindo-Vos vossa assistência e que me obtenhais a graça para, em união convosco, fazer bem esta meditação.
Vós bem conheceis as dificuldades que terei, em consequência de minha dissipação constante, de minha preguiça mental, de meu relaxamento interior.
Suplico-Vos, portanto, ó Esposa sem mácula do Divino Espírito Santo, vossas luzes, vossos favores, vossa misericórdia, enfim, para que eu possa tirar todo proveito desta meditação, para vossa maior honra, glória e serviço. Assim seja.

Vinde, Mãe, não tardeis!

Ó Maria Santíssima, a quem nos dirigimos sob o glorioso e dulcíssimo título de Rainha dos Corações! Eis, genuflexo aos vossos pés, um filho vosso que a Vós se consagrou como escravo de amor. Encontro-me isolado, perplexo, sofredor, em meio às brumas que me rodeiam. Chamado desde muito jovem ao vosso serviço, uma voz interior cheia de ressonâncias de alegria e de vitória me fazia esperar o vosso Reino, ó Mãe.
Mas esse advento, que meu amor a Vós e meu ódio à Revolução faziam desejar tão próximo, vem caminhando ao encontro dos filhos da Contra-Revolução com uma lentidão tão inesperada que eu me pergunto, aflito, se meus olhos o verão antes de se cerrarem para sempre a este mundo; se meus braços conservarão, quando da chegada desses dias, a força juvenil com que tanto desejo empregá-los para derrubar vossos adversários. E de meu coração como de meus lábios brota até Vós, submissa, mas aflita, a pergunta: Até quando, Senhora, até quando? O que, com efeito, vos determina a manter suspenso sobre a Revolução – isto é, os sequazes de satanás, os adoradores de suas pompas e instrumentos para a realização de suas obras – o gládio virginal com o qual um dia os exterminareis?

Bem sei que, santamente zelosa de vossa glória excelsa, esperareis para isso o momento em que essa mesma glória mais resplandecerá, o dia da vitória em que mais brilhareis aos olhos dos justos e mais inteiramente esmagareis o poder das trevas.
Mas, ó Mãe, sei que, diante do trono de Deus, vossa súplica é onipotente e, diante das angústias de vossos filhos, vossa misericórdia não tem limites. Não vos peço que abrevieis essa demora com dano para o pleno esplendor de vossa glória, mas sei também que está em vossa onipotência suplicante alcançar de Deus que se produzam fatos mediante os quais o tão esperado dia de vossa glorificação possa apressar-se, abreviando com isso os tormentos de alma inenarráveis com que todos os justos sofrem e gemem hoje sob o poder de satanás.
Os justos… São eles dignos dessa grande graça? Ou, antes, merecem essa tão longa demora como castigo pelas afinidades vergonhosas que consentem ter com a Revolução, vossa inimiga cheia de ódio? Ó Mãe, quanto é débil a força desses justos, quão manchada de concessões a integridade de sua pureza, quão vacilante a constância de sua confiança e precária a incondicionalidade de sua Fé!
Dizendo-o, bato no meu peito pecador, gemendo: mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa. Compreendo, pois, que esses dias por cujo advento gemo, eu mesmo os adie pelo peso das minhas culpas. Mas sei também que a confiança é como um raio de luz que transpõe todas as distâncias existentes entre nós, pecadores, e Vós, Virgem Mãe de imaculada pureza. Sei, sobretudo, que essa pobre luz, a qual em si mesma tão pouco é, desde que pouse em vosso Sapiencial e Misericordioso Coração, o abre como fonte de graças a borbulharem sobre os pecadores, por mais empedernidos que sejam.
Com toda a conformidade em relação à vossa vontade, mas com toda a confiança que, em justiça, vos devem ter esses pecadores, a Vós dirijo, ligeiramente adaptada, a prece da Liturgia: “Vinde, Mãe, não tardeis, e perdoai os pecados de vosso povo!”
Sim, Mãe, vinde logo, esmagai vossos adversários, expulsai para o Inferno os demônios, destroçai e eliminai os inimigos de vossa realeza e reinai sobre o mundo até o dia em que vos servireis de Elias, vosso servo, para os decisivos combates contra o Anticristo! Amém.

(Composta em 19/9/1991)

Oração da noite

Nós Vos agradecemos,
ó Mãe do Bom Conselho,
todas as graças
e favores que nos alcançastes
ao longo deste dia. Perdoai
nossas infidelidades e aceitai
nossa fadiga como merecida
reparação por nossas faltas.
Obtende-nos um repouso
favorecido por vossos santos
Anjos, sob vosso olhar puro
e materno, a fim de que o
despertar amanhã nos encontre
sempre prontos a lutar cada
vez mais por Vós, e assim
amar-Vos com um fervor sempre
crescente. Assim seja.

Oração da Manhã

 

O Sapiencial e Imaculado
Coração de Maria, oferecemos-
Vos as orações, trabalhos
e sacrifícios deste dia a fim
de que os purifiqueis de todo defeito
e os apresenteis ao vosso Divino
Filho para esmagamento da
Revolução, a vitória da Contra-
-Revolução e, pois, o advento de
vosso Reino sobre a Terra.
Fazei-nos fervorosos na piedade,
exímios na pureza, ardorosos
na ação. Sobretudo, dai-nos a graça
de recorrer a Vós em todas as
dificuldades, grandes ou pequenas,
de maneira que esta luta nos
una cada vez mais a Vós e concorra
para nos dar a convicção de
que sois Vós quem perseverais,
lutais e venceis em nós.
Ó Santo Anjo da Guarda da
Contra-Revolução, ó nossos Santos
Anjos da Guarda pessoais, ó
nossos Santos Padroeiros, assisti-
nos a cada momento, afastando
de nós os perigos, ciladas e investidas
do inimigo infernal. Assim
seja.