Imaculada Conceição

Santa desde o primeiro instante

Conforme a sentença comum dos teólogos, Nossa Senhora, concebida sem pecado original, foi dotada do uso da razão desde o primeiro instante de seu ser. Portanto, já no claustro materno possuía altíssimos e sublimíssimos pensamentos, nele vivendo como num verdadeiro tabernáculo.

Assim, pode-se acreditar que a Bem-aventurada Virgem, com a elevada ciência que recebera pela graça de Deus, ainda no seio de Sant’Ana começou a pedir a vinda do Messias e, com Ele, a derrota de todo mal no gênero humano.

Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferência em 8/9/1963)
Revista Dr Plinio 117 – Dezembro de 2007

A Imaculada Conceição

Primeiro dos augustos privilégios outorgados a Maria em vista da maternidade divina, a Imaculada Conceição sempre despertou na alma de Dr. Plinio um intenso e fervoroso enlevo. Eloquente prova dessa devoção podemos constatar nos comentários transcritos a seguir, exemplos dos inúmeros feitos por ele ao longo de sua gesta católica.

Na Bula “Ineffabilis Deus”, com a qual Pio IX definiu o dogma da Imaculada Conceição, encontra-se este trecho:

“A doutrina que sustenta que a Beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante da sua conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada e imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus, e por isto deve ser crida firme e inviolavelmente por todos os fiéis.”

Rompida a lamentável herança da culpa original

O Sumo Pontífice afirma, portanto, que Nossa Senhora, por uma graça singular e em vistas dos méritos de Cristo, a partir do primeiro instante de seu ser foi isenta da mancha do pecado original. Essa doutrina foi revelada por Deus, e por isso deve ser “crida firme e inviolavelmente por todos os fiéis”.

Para se avaliar o extraordinário significado da Imaculada Conceição, é preciso ter em conta que, em conseqüência da queda de Adão, todos os seus descendentes haviam de nascer com o pecado original. Lamentável herança em virtude da qual os sentidos do homem continuamente se revoltam contra a sua razão, expondo-o a novos e incontáveis pecados.

Durante milênios verificou-se, inexorável, essa lei da maldição. Em determinado momento, porém, os Anjos assistem atônitos a um fato sem precedentes na história da humanidade decaída: Deus quebranta a funesta lei, e um ser é inteiramente concebido sem pecado original. É Nossa Senhora que surge imaculada, resplandecente, com todo o brilho e todo o fulgor de uma criatura perfeita, como o foram Adão e Eva ao saírem das mãos do Onipotente.

Pode-se imaginar que, nesse sublime instante, um frêmito de júbilo e de glória percorreu todo o universo, acentuado pelo fato de que Maria, isenta do pecado original, era também a obra-prima da criação. Acima d’Ela haveria de estar, apenas, a Humanidade santíssima de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Narra a Sagrada Escritura que o Padre Eterno, depois de concluída a obra da Criação, repousou na enlevada consideração do que Ele tinha feito. Descansou, porém, tendo-se proposto criar um ser que superasse em maravilha tudo o que até então sua onipotência realizara, uma mulher da qual haveria de nascer o Verbo Encarnado. E foi precisamente no momento da Conceição Imaculada de Nossa Senhora que Deus executou essa sua obra-prima.

“Como um exército em ordem de batalha”

Concebida sem pecado original, Nossa Senhora não sentia em si nenhuma inclinação para o que fosse ruim. Pelo contrário, possuía todas as facilidades para dar à graça de Deus uma perfeita e constante correspondência. De sorte que, n’Ela, as grandezas sobrenatural e natural se entrelaçavam numa profunda e maravilhosa harmonia.

Em conseqüência, Nossa Senhora tinha como ninguém uma altíssima noção da excelência de Deus, e da glória que Lhe devem render todas as criaturas. Por isso, nutria em sua alma vivíssimo horror ao pecado, que é um ultraje à mesma glória divina. Donde possuir Ela, também, uma ardorosa combatividade, no sentido de execrar toda forma de mal.

Compreende-se, à vista disto, porque Nossa Senhora é comparada a um exército em ordem de batalha: “sicut castrorum acies ordinata”. Ou, como d’Ela se diz, que sozinha esmagou todas as heresias na Terra inteira. Por quê? Exatamente porque, já no privilégio de sua Imaculada Conceição, Ela é o modelo de combate ao mal.

Início da vitória da Contra-Revolução

Porque concebida sem pecado original, Nossa Senhora, afirmam os teólogos, foi dotada do uso da razão desde o primeiro instante de seu ser. Portanto, já no ventre materno Ela possuía altíssimos e sublimíssimos pensamentos, vivendo no seio de Sant’Ana como num verdadeiro tabernáculo.

Temos uma confirmação indireta disso no que narra a Sagrada Escritura (Lc 1, 44) a respeito de São João Batista. Ele, que fora engendrado no pecado original, ao ouvir a voz de Nossa Senhora saudando Santa Isabel, estremeceu de alegria no seio de sua mãe.

Assim, pode-se acreditar que a Bem-aventurada Virgem, com a altíssima ciência que recebera pela graça de Deus, já no seio de Sant’Ana começou a pedir a vinda do Messias e, com Ele, a derrota de todo mal no gênero humano. E desde o ventre materno se estabeleceu, certamente, no espírito de Maria, aquele elevadíssimo intuito de vir a ser, um dia, a servidora da Mãe do Salvador.

Na realidade, por essa forma Nossa Senhora já começava a influir nos destinos da humanidade. Sua presença na Terra era uma fonte de graças para todos aqueles que d’Ela se aproximavam na sua infância, ou mesmo quando ainda se encontrava no seio de Sant’Ana. Pois se da túnica de Nosso Senhor — conta o Evangelho (Lc 8, 44-47) — se irradiavam virtudes curativas para quem a tocasse, quanto mais da Mãe de Deus, Vaso de Eleição!

Por isso, pode-se dizer que, embora fosse Ela criancinha, já em seu natal graças imensas raiaram para a humanidade. Naquele bendito momento, a vitória da Contra-Revolução começou a ser afirmada e o demônio a ser esmagado, percebendo que algo de seu cetro estava irremediavelmente partido.

Derrota dolorosa e pessoal para o demônio

Por isso, tem o demônio especial ódio à Imaculada Conceição. Esta singular prerrogativa de Nossa Senhora constituiu para ele uma derrota dolorosíssima e, por assim dizer, pessoal.

Com efeito, tendo Satanás conseguido arrastar nossos primeiros pais ao pecado original, as vantagens que lhe traria essa queda, caso não houvesse a futura Redenção, seriam simplesmente espetaculares. O homem, criatura nobre de Deus, ficou desfigurado pelo pecado e sujeito às más tendências. Com isso, tornou-se incalculável o número de pessoas capazes de cair, ao longo dos séculos, no Inferno. Portanto, imenso foi o êxito imediato que o demônio obteve com o pecado de Adão e Eva.

O único modo de anular esse triunfo do mal seria o Verbo se encarnar e, enquanto Homem-Deus, oferecer-se como vítima pela nossa salvação.

Ora, essa vitória do Bem teve sua primeira realização no nascimento de uma criatura excelsa, imaculada, que, apesar de todos os embustes do demônio, surgia livre da trama na qual ele pretendia envolver todo o gênero humano. Em favor dessa criatura, Deus rompeu a urdidura satânica, e Ela nasceu inteiramente fora da lei do pecado original. Essa criatura eleita é Maria Santíssima, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Portanto, a raiz da salvação do mundo, o ponto de partida da Redenção da humanidade, foi o fato de Nossa Senhora ter sido concebida isenta do pecado original. Donde nos ser fácil compreender como o primeiro lance da Contra-Revolução foi, precisamente, a Imaculada Conceição de Maria Virgem, prelúdio da Encarnação do Verbo.

Invocação propícia aos contra-revolucionários

Compreendemos, de outro lado, como Nossa Senhora, concebida sem pecado original, realmente pisa na cabeça do demônio. E, portanto, o profundo sentido teológico que há no fato de se representar a imagem da Imaculada Conceição calcando a serpente.

Imaculada Conceição! Essa é a invocação propícia para os contra-revolucionários. O modelo para estes é Nossa Senhora que, ao contrário de Eva, não conversa com a serpente e, ademais, esmaga-lhe constantemente a cabeça. Tal é a atitude de espírito que devemos pedir a Nossa Senhora da Imaculada Conceição.

Pois, que outra coisa é o calcanhar da Virgem, senão os filhos que Ela suscitou para seu serviço, humildes, desapegados de honras e glórias mundanas, unicamente desejosos de serem instrumentos d’Ela para esmagar a Revolução?

Esse deve ser nosso maior anelo: sermos células vivas do glorioso calcanhar da Santíssima Virgem, a cuja pressão nada tem resistido ao longo da História!

Especial brilho da imaculada beleza de Maria

Na mesma Bula “Ineffabilis Deus”, o Papa Pio IX assim se exprime: “E depois reafirmamos a nossa mais confiante esperança na Beatíssima Virgem que, toda bela e imaculada, esmagou a cabeça venenosa da crudelíssima serpente, e trouxe a salvação ao mundo”.

É interessante notar como o Sumo Pontífice reúne, no mesmo pensamento, a beleza e o poder de Nossa Senhora. De outro lado, evoca ele, por contraste, a hediondez e a fraqueza do demônio, o qual é esmagado por Ela.

Portanto, uma vez que existe a diabólica serpente, a beleza e a perfeição da Santíssima Virgem só se manifestam completas porque Ela triunfa, vence e esmaga o demônio. Satanás é um escabelo aos pés d’Ela. Sendo Maria imaculada e soberanamente linda, não basta que todas as criaturas deste mundo, as do Céu e as do Purgatório Lhe prestem homenagem: importa que o inimigo esteja quebrado sob seu calcanhar.

Uma perfeita consideração do esplendor de Nossa Senhora envolve, portanto, a ideia do demônio estraçalhado e humilhado por Ela. Essa vitória sobre Satanás resulta em particular brilho na celestial beleza da Imaculada Conceição.

Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferência em 8/9/1963)
Revista Dr Plinio 117 – Dezembro de 2007

Síntese esplendorosa

Conforme nos ensina a Bula “Ineffabilis Deus”, a beleza e a perfeição da Santíssima Virgem só se manifestam completas porque Ela triunfa, vence e aniquila o demônio. Satanás é um escabelo aos  pés d’Ela.

Sendo Maria imaculada e soberanamente formosa, não basta que todas as criaturas deste mundo, as do Céu e as do Purgatório  Lhe prestem homenagem: importa que o inimigo esteja esmagado
sob seu calcanhar.

Uma perfeita consideração do esplendor de Nossa Senhora envolve, portanto, a ideia do demônio inteiramente subjugado e humilhado por Ela. Essa vitória sobre Satanás dá um particular brilho à celestial beleza da Imaculada Conceição.

 

Plinio Corrêa de Oliveira

Pedindo a plenitude do espírito de Maria

Mãe nossa, Senhora do universo, obtende para nós do Menino-Deus, Vós que sois sua Mãe extremosa e sem mácula, uma contrição verdadeira e profunda por tantos pecados cometidos ao longo deste ano que se encerra, e que constituem sinais inequívocos de um transbordante egoísmo e de uma inquietante falta de amor de Deus.

Vós quisestes dobrar uma página de nossa história, tomando Vós mesma a iniciativa da reconquista de nossas almas. Acabai, pois, Senhora, a obra que começastes! Não se detenha vosso braço no início da tarefa, nem descansem vossos pés antes de atingir a meta. Comunicai-nos a plenitude de vosso espírito, preparai-nos para os grandes lances que se apresentam diante de nós.

Fazei com que o vosso espírito sagrado transponha os abismos de nossas misérias e infidelidades, como outrora o Verbo de Deus transpôs os abismos que O separavam da Criação para Se unir a Vós.

Sobretudo, Senhora, fazei com que a grande batalha profética se trave, que São Miguel venha e Vós vençais. Amém.

Plinio Corrêa de Oliveira
Revista Dr Plinio 261 (Dezembro de 2019)

Santa desde o primeiro instante

Conforme a sentença comum dos teólogos, Nossa Senhora, concebida sem pecado original, foi dotada do uso da razão desde o primeiro instante de seu ser. Portanto, já no claustro materno possuía altíssimos e sublimíssimos pensamentos, nele vivendo como num verdadeiro tabernáculo. Assim, pode-se acreditar que a Bem-aventurada Virgem, com a elevada ciência que recebera pela graça de Deus, ainda no seio de Sant’Ana começou a pedir a vinda do Messias e, com Ele, a derrota de todo mal no gênero humano.

 

Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferência em 8/9/1963)

Natal e Nossa Senhora

Na hora bendita entre todas as horas, de um modo só conhecido por Deus, a Mulher bendita entre todas as mulheres, a Feliz Porta do Céu e sempre Virgem — como A exalta o cântico “Ave Maris Stella” — torna-Se, efetivamente, Mãe de Deus, pois a maternidade se completa quando Maria Santíssima dá ao mundo o Filho que Ela gerou.

Há uma belíssima música de Natal que canta de modo muito expressivo, como uma melodia vinda do alto: “Aparuit! Aparuit!” Afinal, apareceu na manjedoura o Verbo de Deus encarnado!

Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferência de 2/7/1995)

Consolação dos Aflitos

Consolar não é apenas enxugar o pranto de quem chora. Muito mais do que isso, é dar força, ânimo, decisão. O homem aflito facilmente se acabrunha exageradamente, perde a coragem, entregasse.

Nossa Senhora consola quando diz a uma pessoa aflita: “Meu filho, ânimo! Eu te dou, com a graça, a capacidade de lutar. Enfrenta o adversário! Tudo é reparável; no Céu serão pagos os teus  sofrimentos, será recompensado em glória tudo o que tiveres de carregar nos ombros agora. Vamos, coragem e para a frente!” Esta é propriamente a consolação. Nossa Senhora dá isso aos aflitos, àqueles exatamente que estão precisando de força para a luta.

Aqui está o pedido a ser feito a Nossa Senhora como nossa Consoladora: Que Ela nos dê força, firmeza, ânimo e coragem.

Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferência de 5/9/1970)

Nossa Senhora

Conforme a parábola do filho pródigo, este fez um longo percurso durante o qual não consta que o pai tenha resolvido agir sobre ele. Mas quando o filho se aproximou, sua ação foi intensa: envolveu-o com seu afeto, mandou realizar uma festa tão grande que o filho fiel fez uma reclamação: “Como é isso?”

Na realidade, o mesmo se dá com o pecador. Ele se afasta de Nossa Senhora, e habitualmente — há exceções — vai se distanciando cada vez mais. Maria Santíssima não age, mas fica esperando certo momento de sua crise, no qual ele de certo modo cai do cavalo, como São Paulo no caminho de Damasco. Antes disso há remotas preparações no interior da alma dele, que Nossa Senhora vai dispondo e que somente conheceremos no dia do Juízo. Em determinada hora, notamos que sua alma se torna sequiosa do maravilhoso, que traz consigo o desejo da admiração. E se aproxima um início de deslumbramento das coisas da nossa vocação.

Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferência de 15/3/1989)

A fina ponta da esperança

Vejamos como Dr. Plinio discorre sobre a relação entre a esperança e a confiança.

O homem vive de esperanças. Salutares ou — helas! — nocivas, quem não as teve? Ainda quando era improvável tornarem-se realidade, os homens adequavam suas vidas às esperanças que possuíam.

Sim, isso era comum, mas no tempo presente, repleto de inebriantes descobertas da tecnologia, parece ser que a esperança vai, de modo paulatino, cedendo lugar ao anseio pelo imediato, à satisfação de caprichos do momento, a uma visualização que considera a existência humana como voltada somente para o prazer reles e passageiro. Sempre houve quem tivesse essa mentalidade, mas o problema novo é que ela vai se impondo universalmente, como se fosse o único valor a ser buscado.

Até que ponto a enxurrada de novidades contribuiu para este resultado? Não se sabe. O certo é que os homens, em número crescente, vão se desinteressando do futuro e fechando-se sobre si mesmos. “Não me interessa o amanhã, eu vivo cada dia”, dizem. Renunciaram à esperança.

Com isso vai desaparecendo toda forma de grandeza que pressupõe a esperança, ao passo que cada vez mais pessoas sofrem de tédio, depressão e até desespero. Todavia, por mais que sejam adversas as circunstâncias nas quais vivemos, a solução para se recuperar o equilíbrio perdido é simples: fortificar a esperança por uma certeza, acrescida de um novo vigor: a confiança!

Pois como afirma São Tomás: “A confiança é uma esperança fortificada por uma opinião firme”.

Vejamos como Dr. Plinio discorre sobre a relação entre a esperança e a confiança.

Qual é a diferença entre esperança e confiança?

Quando se espera algo, tem-se certa alegria pela perspectiva de que alguma coisa boa acontecerá; porém, quando se confia, não há apenas alegria, mas também certeza.

A confiança é a fina ponta da esperança; ela dá forças a nossas almas e nos faz irmos adiante.

Enquanto a esperança nos dá fundadas razões para termos quase certeza de que nos acontecerá determinada coisa boa, a confiança, entretanto, nos dá a plena certeza.

A virtude da confiança representa a voz de Deus no interior de nossas almas.

Para nós que estamos talvez na orla dos acontecimentos previstos por Nossa Senhora em Fátima, a virtude da confiança se põe nos seguintes termos: estamos diante do perigo, mas sabemos que a Providência quer utilizar-se de nós para vencer esse perigo. Sendo assim, nós temos confiança, ou seja, temos certeza, de que seremos instrumentos da Providência para vencer tais perigos. Essa é a certeza da confiança.

Nessas condições, devemos pedir a Nossa Senhora que em todas as ocasiões difíceis de nossa vida nos dê confiança e não deixe de suscitar no interior de nossas almas o seguinte movimento:

“Se Nossa Senhora me chamou para uma missão, Ela fará com que eu a realize, pois este chamado não poderá ter sido em vão.”

Então, ainda que tudo pareça contrariar minha esperança, eu avanço contra o perigo, em paz, porque confio que vai se realizar tudo quanto Ela prometeu.

 

Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferência de 22/1/1994)

 

Com o cetro de Deus nas mãos…

Maria Santíssima é nossa soberana. Ela está incalculavelmente acima de todas as criaturas e, enquanto Mãe de Deus, sua súplica é governativa por vontade de Deus.

Por assim dizer, Ela tem o cetro de Deus nas mãos, como indica claramente, por exemplo, a imagem de Nossa Senhora Auxiliadora: na mão esquerda segura o Menino Jesus e na direita o cetro.

Este significa que Ela tem o governo de toda a criação, pela Sua santidade incomparável e união com Deus, bem como pela Maternidade Divina e pelo fato de ser Esposa do Espírito Santo.

Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferência de 13/3/1992)

Revista Dr Plinio 152 (Novembro de 2010)