Sério, altaneiro e intrépido

Pregador da Boa Nova, São Mateus é o modelo de varão sério, altaneiro, intrépido, corajoso, que fala em nome de uma verdade eterna e, por isso, não se sente acanhado nem diminuído diante de ninguém.

Eis a graça que devemos pedir a São Mateus para difundirmos a verdadeira Boa Nova da Religião Católica, Apostólica, Romana, nesta época de tanta decadência religiosa.

Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferência de 21/9/1965)

São Mateus, Apóstolo Evangelizador da Etiópia

Varão sobrenatural, nobre, forte e acolhedor. Assim aparece o Apóstolo São Mateus nas páginas da “Legenda Áurea” que relatam a evangelização e o martírio do discípulo de Nosso Senhor Jesus Cristo nas terras da Etiópia. Comentários de Dr. Plinio.

 

Em 21 de setembro celebra-se a festa do Apóstolo São Mateus, a respeito do qual lemos na “Legende Dorée”(1) ter sido o evangelizador da Etiópia, onde conseguiu desmascarar e apontar como agentes do demônio os magos que iludiam o rei e o povo.

O lendário reino do Preste João

Cumpre assinalar que, excetuando o Oriente Próximo, na gentilidade asiática e africana a Etiópia possuía uma peculiaridade extraordinária: de todos aqueles mundos, era o único país cristão. As outras nações onde os Apóstolos estiveram, e até deixaram recordações — como a Índia, por exemplo — não se converteram. Durante algum tempo a Etiópia permaneceu católica, mas, infelizmente, acabou cedendo à heresia dos monofisitas(2). Contudo, hoje é ainda uma nação cristã, e cabe-lhe a glória de ter sido evangelizada pelo Apóstolo São Mateus.

É interessante considerar, também, como os medievais tinham certa noção de um reino cristão situado além do Egito, onde, segundo as notícias trazidas pelos navegantes portugueses, vivia o famoso Preste João — Padre João, em português arcaico. Tratar-se-ia, pois, da Etiópia.

Nobre, poderoso, suave

De acordo com a “Legende Dorée”, este país e seu rei estavam desviados do culto do verdadeiro Deus por obra dos mencionados magos. A estes enfrentou e desmascarou São Mateus, provando que eram incapazes de fazer qualquer coisa sem auxílio do maligno.

Somos levados a imaginar esse confronto, com o Apóstolo tendo penetrando na Etiópia através do mar, do deserto ou pelas nascentes do Nilo, e só pela sua presença já causando grande mal-estar nos sequazes do demônio. Os magos logo perceberam naquele homem um poder, uma força de Deus que os contrariava de modo irretorquível.

Provavelmente, esses magos praticavam muitos prodígios e induziam o povo a acreditar que participavam de um poder divino.

São Mateus, operando autênticos milagres, confundiu aqueles impostores diante do mesmo povo, demonstrando a farsa com que a todos iludiam. Quiçá a população, sabendo-se objeto de tamanho ludíbrio, tenha querido punir os feiticeiros, sendo então impedida pelo Apóstolo, que a fez compreender que aquilo seria um crime. Tal houve de ser a influência desse varão sobrenatural, nobre, poderoso, suave, acolhedor, sobre aquela gente admirativa.

Conversão de todo o povo

Pouco depois, conforme a narração do biógrafo, São Mateus ressuscita o filho do rei Egipo, e este, querendo-o adorar como deus, oferta-lhe grande tesouro. Claro, o Apóstolo não permitiu tal veneração e, com o ouro e a prata que haviam levado, construiu uma grande igreja, na qual viveu 33 anos para converter a nação. O rei Egipo, sua mulher e todo o povo se fizeram batizar. Ifigênia, a filha do rei, foi consagrada a Deus e colocada à frente de duzentas virgens num convento.

Não nos é difícil compreender o imenso alcance desse fato. Uma nação imersa durante séculos no paganismo e em toda espécie de vícios, com a simples pregação de um Apóstolo, converte-se, se faz batizar, e duzentas virgens de ébano, ao lado da própria filha do rei, recolhem-se a um convento para se tornarem esposas do Rei por excelência, Nosso Senhor Jesus Cristo.

Outro detalhe: quão bela deve ter sido a primeira igreja da Etiópia, construída diretamente sob a inspiração de São Mateus, e como essa edificação deve ter alegrado no Céu aos anjos, a Deus e a Nossa Senhora!

Martírio do Apóstolo

Entretanto, o rei Egipo morreu e seu sucessor, Hírtaco, desejou esposar Ifigênia, por considerá-la a única jovem digna dele e de sua posição. O novo monarca pediu a São Mateus que convencesse a princesa em aceitá-lo como marido, e prometeu ao Apóstolo, em caso de sucesso, metade do reino.

Vê-se a vã e frustra tentativa de suborno. Para quem converte um povo inteiro, do que adianta riquezas e poder temporal sobre ele? Incomparavelmente mais do que isso, São Mateus possuía a alma desse povo e a entregara a Deus.

O Apóstolo pediu então ao rei Hírtaco que fosse à igreja no domingo seguinte, quando daria uma solução ao caso. O soberano anuiu e compareceu ao templo, encontrando-o repleto de fiéis que começaram a ouvir dos lábios de São Mateus um maravilhoso sermão sobre os benefícios de um casamento.

Figuremos um Hírtaco de beiços grossos e vermelhos, dentes alvos, sorrindo de contentamento enquanto São Mateus elogiava o matrimônio. Certamente, pensava lá consigo: “Agora não preciso lhe dar metade do meu reino, como prometi, porque me fez o serviço adiantado. A princesa será minha, e depois ele se entenderá comigo”.

O rei estava seguro do assentimento da jovem. Porém, continuando seu sermão, em determinado momento disse o Apóstolo: “Sendo o casamento tão sagrado e inviolável, alguém que quisesse possuir a mulher de seu rei, mereceria um castigo. Assim, Hírtaco, sabendo que Ifigênia é esposa do Rei eterno, como ousas tomar a mulher do infinitamente mais poderoso do que tu?”

Ao ouvir essas palavras, Hírtaco se retirou da igreja, tomado pelo ódio. Terminada a Missa, o rei enviou um carrasco que com a espada atingiu São Mateus, o qual se encontrava orando de pé diante do altar e com os braços estendidos para o céu. O povo, indignado, correu ao palácio real para vingar o crime, mas os outros sacerdotes o detiveram, aconselhando que em lugar disso se unisse numa grande celebração em homenagem ao santo mártir.

Com a fé católica, a semente de todo o bem

Enquanto isso, Hírtaco ordenava que ateassem fogo ao redor do convento de Ifigênia, para fazê-la perecer juntamente com as outras virgens. Mas, São Mateus apareceu e desviou o fogo para o palácio do rei, que foi inteiramente consumido. Somente o soberano e seu filho único escaparam ao incêndio. O príncipe correu imediatamente ao túmulo do Apóstolo para pedir perdão, e o rei, atingido por horrível lepra, suicidou-se. Depois desses episódios, o povo escolheu como soberano o irmão de Ifigênia, o qual reinou durante 60 anos, difundindo o culto de Cristo e construindo igrejas por toda a Etiópia.

Assim termina a narração da vida de São Mateus. Creio que meus ouvintes sentem, como eu, a beleza contida nesse epílogo: o novo rei governou durante seis décadas, edificando igrejas pelo país inteiro. Tem-se a impressão de um reinado sereno, tranqüilo, elevado. Claro, não se pode dizer que basta construir igrejas e tudo estará resolvido. Mas, erguendo-as, e sendo frequentadas por um povo fiel, praticante da religião verdadeira, tudo aquilo que é necessário para a sua prosperidade, virá.

Ou seja, instaurando autenticamente a Fé católica, está colocada a semente de todo o bem. Tal foi a obra do Apóstolo São Mateus na terra por ele evangelizada.

 

Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferência em 19/10/1976)

 

1) “Legenda Áurea”, coletânea de vidas de Santos escrita pelo bem-aventurado Jacopo de Varazze, dominicano e Arcebispo de Gênova (1229-1298).

2) Heresia difundida por Eutiques (378-454), que afirmava haver em Cristo uma só (mono) natureza, a divina.

 

São Mateus, Apóstolo

Quando o Filho de Deus se fez homem e veio a este mundo, tomou o nome de Jesus ou Salvador, porque viera para salvar-nos e não para perder-nos.

O primeiro aos quais fez anunciar pelos anjos a boa nova da sua vinda, foram alguns humildes pastores de Belém. Quando escolheu seus doze apóstolos, ou doze enviados, para espalharem a boa nova a todos os povos da terra, escolheu-os entre os humildes e os pequenos. Primeiramente foram dois irmãos, Pedro e André, que viviam da pesca, assim como dois outros, Tiago e João.

Mais extraordinário ainda é não ter Jesus escolhido seus apóstolos precisamente entre os santos, nem no interior do templo, mas nas praças públicas, entre a classe operária e mesmo entre os empregados da alfândega. Saía da cidade de Cafarnaum e dirigia-se para o mar da Galileia, onde costumava pregar à multidão, quando ao passar, avistou um publicano, Levi, filho de Alfeu, também chamado Mateus, sentado à mesa de cobrança de impostos, e disse-lhe: Segue-me. E aquele, tudo abandonando, levantou-se e seguiu-o. E Levi ofereceu a Jesus um grande banquete em sua casa. Estando este à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores que se sentaram à mesa com ele e com os discípulos, que em grande número o tinham acompanhado.

Mas os fariseus e os escribas, vendo que Jesus comia com os publicanos e os pecadores, murmuraram e disseram aos discípulos: Por que motivo come o vosso Mestre com os publicanos e os pecadores e vós com ele? Malgrado a aparente piedade, de que se jactavam, aqueles homens estavam cheios de desprezo pelos outros. Respondeu-lhes Jesus? Os sãos não tem necessidade de médico, mas sim os enfermos. Ide, e aprendei o que vos digo: quero misericórdia e não sacrifício; porque não vim chamar os justos e sim os pecadores.

Quão grande é a bondade de Jesus Salvador! Quem ainda poderá desesperar, seja por causa de seus pecados, seja por causa de suas más inclinações? Aí está um médico capaz, não apenas de curar os doentes, mas de ressuscitar os mortos; um médico caridoso, que se sobrecarregará com as nossas doenças e as nossas iniquidades; um médico tão bom que se transmuda em remédio para os nossos males.

Mas o publicano Mateus também não merecerá que o amemos e imitemos? Era um homem de negócios e de dinheiro, um burocrata, um financista. Contudo, mal Jesus o chama, levanta-se, tudo abandona e segue-o, testemunha-lhe publicamente a gratidão com um grande banquete. E nós, que talvez nos julguemos muito melhores do que os publicanos, o Senhor chama-nos, o Senhor diz-nos há muito tempo: Vinde e segui-me! E ficamos surdos ao seu apelo. Ah! Roguemos ao bem-aventurado publicano, cuja festa celebramos, que nos seja dado seguir o Senhor, tal como o fez.

De publicano transformado em apóstolo. São Mateus perseverou até o fim. Depois de receber o Espírito Santo com a abundância de suas graças, no dia de Pentecostes, pregou durante vários anos na Judeia às ovelhas perdidas da casa de Israel: em seguida, levou o Evangelho às nações longínquas, Pérsia e à Etiópia, e confirmou com o sangue as verdades que pregava.

Além de um dos doze apóstolos, escolhidos para pregarem o Evangelho por toda a terra, São Mateus também foi um dos homens inspirados para gravá-lo por escrito. Há quatro evangelistas: São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João; assim como há quatro grandes profetas: Isaías, Ezequiel, Jeremias e Daniel; e quatro grandes impérios: Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma e quatro querubins acima dos quais se eleva o trono de Deus, no qual está sentado o Filho do homem.

O conjunto dos quatro querubins com o trono de Deus suspenso acima deles, não tem a sua representação na terra no conjunto dos quatro grandes impérios, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma, a cujas lutos e a cujos destinos vemos outros tantos espíritos celestes presidir; espíritos que serviram de carro do Filho de Deus para que descesse à terra e nela estabelecesse seu império espiritual, e dos quais tirou seus instrumentos de vingança, pois no capítulo X, de Ezequiel, não vemos um dos querubins apanhar os carvões ardentes, que seriam espalhados sobre a criminosa Jerusalém?

Na Igreja Cristã, não viram os Padres os quatro evangelistas? Na face do homem, São Mateus, que inicia seu evangelho pela genealogia de Cristo enquanto homem; na face do leão, São Marcos, que inicia o seu pela voz de deus clamando no deserto; na face do touro, vítima principal dos antigos sacrifícios, São Lucas, que começa pelo sacerdote Zacarias no ato de desempenhar as funções do sacerdócio num templo; na face da águia, São João que. De início, eleva-se como uma águia acima das nuvens até o seio de Deus. São quatro, mas cada um deles é encontrado nos três outros, e os quatro são encontrados em cada um em particular; há quatro evangelhos, e só há um Evangelho. É o mesmo espírito que os inspira, que os alenta, que os inspira, que os alenta, que os dirige. São cheios de olhos; em tudo, até num ponto e vírgula, cintila a verdade. Contém como que um fogo divino de onde saem as fagulhas, as correntes elétricas da graça, que iluminam os espíritos, toam os corações e renovam a face da terra.

No Evangelho de São Mateus há um belo consumo de todo o Evangelho: é o Sermão da Montanha de todo o Evangelho, que reproduz inteiramente, enquanto os outros evangelistas só citam alguns trechos. É o sermão que se inicia com as oito bem-aventuranças.

O único objetivo do homem é a felicidade. Jesus Cristo veio unicamente proporcionar-nos os meios de realizá-lo. Colocar a felicidade onde deve estar é a fonte de todo bem; e a fonte de todo mal é colocá-la onde não deve estar. Digamos, pois: Quero ser feliz. Vejamos, porém, de que maneira; vejamos em que consiste a felicidade; vejamos quais são os meios para alcançá-la.

A felicidade está em cada uma das oito bem-aventuranças; pois, em todas, sob várias designações, é sempre da felicidade eterna que se trata. Na primeira bem-aventurança, como um reino; na segunda, como a terra prometida; na terceira, como a verdadeira e perfeita consolação; na quarta, como a satisfação de todos os nossos desejos; na quinta, como a última misericórdia que suprime todos os males e concede todos os bens; na sexta, sob seu legítimo nome, que é a visão de deus; na sétima, como a perfeição da nossa divina adoração; na oitava, mais uma vez como o reino dos céus. Eis, pois a felicidade em todas; mas há vários meios de alcançá-la e casa bem-aventurança assinala um; juntos, completarão a felicidade do homem.

Se o Sermão da Montanha é o resumo de toda a doutrina cristã, as oito bem-aventuranças são o resumo de todo o Sermão da Montanha.

Se Jesus Cristo ensina que a nossa justiça deve sobrepujar a dos escribas e fariseus, o ensinamento está contido na seguinte sentença: Bem-aventurados os que tem fome e sede de justiça. Pois se a desejarem como único alimento, se dela estiverem verdadeiramente famintos, com que abundância a receberão, pois que de todos os lados se apresentará para saciar-nos? Então também seguiremos os seus mínimos preceitos, como homens famintos que nada deixam, nem mesmo, por assim dizer, uma migalha de pão.
Se vos recomendam não maltratardes com palavras o vosso próximo é por efeito da brandura, do espírito pacífico ao qual foi prometido o reino e qualidade de filho de Deus. Não olhareis uma mulher com más intenções: Bem-aventurados os puros de coração; e o vosso coração só será inteiramente puro, depois que o tiverdes purificado de todos os desejos sensuais. São mais felizes os que passam a vida em lutas e numa tristeza salutar do que no meio de prazeres que embriagam. Não jureis; digais: É verdade, não é verdade. É ainda um efeito da brandura: quem é manso e humilde não se apega excessivamente aos sentidos, o que faz o homem afirmar com muita facilidade; diz simplesmente o que pensa, dentro do espírito de sinceridade e de mansidão. Perdoaremos facilmente todas as ofensas se estivermos possuídos por esse espírito de misericórdia, que atrai para nós numa misericórdia bem mais ampla. Mansos e pacíficos, não resistiremos à violência, deixar-nos-emos mesmo levar além do que prometemos. Amamos nossos amigos e inimigos, não apenas porque somos mansos, misericordiosos, pacíficos, mas também porque somos famintos de justiça e queremos vê-la reinar dentro de nós mesmos, melhor do quo reina no coração dos fariseus e dos gentios. Essa fome de justiça também nos leva a desejá-la por necessidade e não por ostentação.

Amamos o jejum quando encontramos nosso principal alimento na verdade e na justiça. Por meio de jejum, nosso coração se purifica e nos livramos dos desejos dos sentidos, Temos o coração puro quando reservamos para os olhos de Deus o bem que praticamos; quando nos contentamos em ser vistos apenas por ele; e quando não nos servimos da virtude como de uma máscara para iludir o mundo e atrair os olhares e o amor das criaturas. Quando nosso coração é puro, temos o olhar luminoso e a intenção reta. Evitamos a avareza e a busca dos bens, quando somos verdadeiramente pobres de espírito, Não julgamos, quando somos mansos e pacíficos; porque a mansidão expulsa o orgulho. A pureza de coração faz com que nos tornemos dignos da Eucaristia, e que nunca recebamos sem unção o pão celestial.
Quando temos fome e sede de justiça, rezamos, imploramos, suplicamos: pedimos a Deus os verdadeiros bens e confiamos em que nos atenda, quando só aspiramos ao seu reino e à mansão dos vivos. De boa vontade entramos pela porta estreita quando nos consideramos felizes na pobreza, no pranto, nas tribulações que sofremos pela justiça. Quando temos fome de justiça, não nos contentamos de dizer a boca: Senhor, Senhor! Mas nos alimentamos intimamente com a sua verdade. Então edificamos sobre o rochedo e o achamos suficientemente firme para servir de apoio à nossa construção.

As bem-aventuranças constituem, pois o resumo do sermão inteiro, mas um resumo aprazível, porque a recompensa está ligada ao preceito; o reino dos céus, sob vários nomes admiráveis, à justiça; a felicidade, à prática.

No ano de 1080, Santo Alfano, arcebispo de Salerna, lá descobriu as relíquias de São Mateus, apóstolo e evangelista. Apressou-se em comunicar o achado ao Papa Gregório VII, que o felicitou, e com ele a toda a Igreja Católica, numa carta datada do dia 18 de Setembro, na qual recomenda ao bispo as preciosas relíquias sejam dignamente veneradas.

(Vida dos Santos, Padre Rohrbacher, Volume XVI, p. 350 à 357)